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A direção do PT não vai abrir espaço para outro candidato que não seja a mulher do ministro Paulo Bernardo, Gleisi Hoffmann, na disputa pela prefeitura de Curitiba em 2008. O presidente estadual do partido, deputado federal André Vargas, disse que a petista já provou nas urnas seu desempenho na campanha ao Senado no ano passado e foi a candidata mais votada na história do PT. Ela fez 2,3 milhões de votos, mas acabou perdendo para o senador Alvaro Dias (PSDB).

Se depender da cúpula petista, o deputado estadual Tadeu Veneri não terá chances de passar pelo crivo do partido como candidato a prefeito. "Passou a época de abrir mão do nosso melhor potencial. Respeitamos o Tadeu, mas a densidade eleitoral da Gleisi é muito maior", disse Vargas, ao comentar os resultados do levantamento Gazeta do Povo/Paraná Pesquisas. Gleisi aparece na pesquisa atrás de Beto Richa (PSDB) e Rubens Bueno (PPS), como terceira colocada, com 8,75% das intenções de voto na pesquisa estimulada. Veneri tem apenas 3,17%.

Para Vargas, a posição de Gleisi está dentro do previsto. "O Rubens já disputou a eleição para prefeito e governador, enquanto ela disputou só uma eleição na vida, saiu na última campanha com zero e cresceu muito. Além disso, quem está em campanha é só o prefeito Beto Richa, ocupando o espaço na mídia."

Vargas prevê que o presidente Lula será o grande eleitor no ano que vem e a crise aérea não deve ter impacto negativo na campanha. "Não é tanta gente assim que anda de avião. Não se pode fazer política com cadáver", afirmou. Apesar de admitir que existem problemas na gestão aérea, o presidente do PT afirma que os investimentos do governo federal em saúde, educação e no combate à fome e a miséria é que vão pesar na eleição.

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