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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ontem à Justiça três executivos da empreiteira Camargo Corrêa e quatro doleiros suspeitos de envolvimento em um esquema irregular de envio de dinheiro ao exterior e de financiamento ilegal de campanhas políticas. O esquema foi investigado pela Operação Castelo de Areia, deflagrada em março pela Polícia Federal.

Os sete foram denunciados por crimes de fraude em operação financeira, evasão de divisas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Segundo o MPF, as remessas ao exterior teriam somado pelo menos US$ 30 milhões, somente no ano de 2008.

O envio do dinheiro para outros países era feito por meio da simulação de operações de importação de softwares, segundo o MPF. Os executivos da construtora forjavam contratos de compra dos equipamentos e enviavam o dinheiro para a empresa Surpark, localizada no Uruguai e que seria pertencente a um dos doleiros integrantes do grupo. As quantias enviadas à empresa "laranja" então eram remetidas para outros países.

O MPF acredita que o dinheiro foi enviado a contas particulares dos diretores da Camargo Corrêa. Os três executivos denunciados são Pietro Bianchi, Fernando Dias Gomes e Darcio Brunato. O doleiro Kurt Paul Pickel, de acordo com o MPF, era o responsável por coordenar o envio de remessas ao exterior, contando com a ajuda de outros doleiros: Jadair Almeida, Diney Matos e Maristela Sum Doherty.

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