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O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira (30) que a dívida pública pode aumentar caso a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não seja prorrogada. De acordo com o BC, a dívida líquida do setor público fechou setembro em 43,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que equivale a R$ 1,12 trilhão.

"O importante no caso da política monetária é que, no correr do tempo, o superávit primário seja mantido para que a dívida pública continue a cair, para que isso ajude a continuar a queda da taxa de juros real e que exista mais recursos para o setor privado investir", afirmou Meirelles.

Cheque especial

O presidente do Banco Central não recomenda aos clientes bancários o uso do cheque especial, que fechou setembro de 2007 com uma taxa de juros de 140% ao ano.

"Os consumidores devem ser informados que, de todas as modalidades de crédito, o cheque especial é o mais caro, porque, inclusive, tem disponibilidade imediata. O cliente deve procurar só usá-lo de fato em último caso", afirmou Meirelles.

Votos do Copom

Durante a audiência na Câmara, Meirelles foi questionado pelo deputado Fernando Coruja (PPS-SC), que tem um projeto para que os votos dos membros do Comitê de Política Monetária (Copom) sejam públicos. O presidente do BC reagiu: "O voto nao é julgamento de um processo judicial. O Copom é feito de uma discussão durante várias horas entre vários técnicos sobre uma série de dados. Não existe um voto pré-determinado, pronto, antes da reunião".

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