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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta segunda-feira (15) que é inaceitável a divulgação de fotos dos presos da Operação Voucher da Polícia Federal (PF). No final da semana passada, um jornal do Amapá publicou fotografias dos presos sem camisa e segurando placas de identificação. "É absolutamente inaceitável a exposição de pessoas tal como foi feito. Isso deve ser apurado e os responsáveis devem ser punidos", disse o procurador, após tomar posse para um segundo mandato de dois anos como chefe do Ministério Público Federal.

"O que tivemos foi uma exagerada exposição das pessoas investigadas. Isso precisa ser investigado para que se defina a responsabilidade pelo acontecido", completou. Alegando que estava afastado do cargo de procurador há 15 dias, Gurgel disse que agora "tomará pé" das suspeitas de irregularidades em ministérios.

Ele afirmou que há fatos graves divulgados pela imprensa. Mas disse que ainda não sabe se vai pedir a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar suspeitas de envolvimento de autoridades. "O MP jamais se furtará a processar quem quer que seja e também jamais processará quem quer que seja apenas pela condição de ministro", garantiu.

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