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No depoimento que presta à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional nesta manhã, o policial aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa, informou que desde o primeiro encontro com integrantes da campanha da candidata do PT, Dilma Rousseff, percebeu que a intenção dos jornalistas Luiz Lancetta, Amaury Ribeiro e do empresário Benedito de Oliveira era a de grampear o candidato do PSDB, José Serra, seus familiares e amigos e não o de "monitorar" a casa onde está montado o comitê de Dilma em Brasília.

"Perguntei a eles: vocês querem reeditar o 'aloprados II?'", disse Onézimo, referindo-se ao dossiê utilizado por petistas contra Serra na campanha ao governo de São Paulo. "Como recusei a proposta, fiquei sem o contrato de R$ 1,6 milhão, em 10 parcelas", disse.

Onézimo afirmou que o pagamento seria feito "preferencialmente" em dinheiro. O policial informou que Lancetta se apresentou nesse primeiro contato como sendo "representante" do coordenador de campanha de Dilma, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, enquanto Benedito - chamado de Bené - se identificou como sendo o responsável pelo pagamento do serviço.

Onézimo contou que se sentiu frustrado por não encontrar Fernando Pimentel no grupo, como teria sido aventado quando recebeu o convite.

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