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O ministério da Educação foi o mais afetado com a nova redução de orçamento para este ano e terá R$ 1,28 bilhão a menos para gastar. O orçamento diminuiu R$ 2,34 bilhões em relação aos valores aprovados. Segundo o ministério, este novo corte é uma "reacomodação contábil" e será compensado por recursos previstos em projetos que ainda estão no Congresso. No total, o Executivo está reduzindo despesas no valor de R$ 7,5 bilhões. O decreto foi publicado na segunda-feira (31) no Diário Oficial da União.

No mês passado já havia sido anunciada uma redução de R$ 10 bilhões nas despesas primárias do governo para tentar combater a inflação e evitar uma escalada mais forte da taxa de juros básica (Selic) pelo Banco Central, responsável por manter a inflação dentro da meta de 4,5%, com variação de dois pontos para cima ou para baixo.

Além da Educação, outros ministério sofreram com cortes como o do Planejamento (R$ 1,24 bilhão), dos Transportes (R$ 906,4 milhões) e da Fazenda (R$ 757,7 milhões). O ministério da Saúde também terá R$ 344 milhões a menos. O ministério do Desenvolvimento Social - responsável por programas sociais como o Bolsa-Família - terá que reduzir as despesas em R$ 205,3 milhões.

Mas dez ministérios tiveram parte do orçamento recomposto em relação à previsão de março. Os ministérios beneficiados foram Agricultura, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Justiça, Previdência Social, Trabalho, Desenvolvimento Agrário, Esporte, Defesa, Integração Nacional e Turismo.

Segundo o decreto, os únicos órgãos que não tiveram alteração na previsão de orçamento em relação à última estimativa divulgada em março foram o ministério das Relações Exteriores e a vice-presidência da República. O governo também fixou R$ 1,5 bilhão como reserva. Estes recursos podem ser distribuídos, à medida da necessidade, aos ministérios.

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