O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, admitiu ontem que haverá sequelas na base aliada governista após a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado. Como nas duas Casas Legislativas candidatos da base aliada governista disputam as presidências, Múcio disse que terá de trabalhar para acalmar os ânimos dos governistas especialmente aqueles que perderem a corrida eleitoral.
"Evidentemente que ficam (sequelas). É por isso que precisamos ter cuidado porque a disputa é absolutamente dentro da base. É preciso tomar providências. Vamos fazer acomodações para que essas coisas não aconteçam", afirmou.
O ministro admite que as sequelas da disputa entre os aliados serão maiores no Senado, onde concorrem Tião Viana e José Sarney. "Na Câmara, a coisa é mais fácil de ser diluída, digerida. No Senado, a coisa é mais apertada", afirmou.
A palavra de ordem do Palácio do Planalto, segundo Múcio, é "precaução" para evitar que o racha na base governista traga impactos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Jornalista americano desmente conspiração com Musk; dono do X ironiza Moraes
-
Governo Lula põe sob sigilo lista de servidores que ocuparam quartos de hotel de luxo em Londres
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
Deixe sua opinião