O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, admitiu ontem que haverá sequelas na base aliada governista após a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado. Como nas duas Casas Legislativas candidatos da base aliada governista disputam as presidências, Múcio disse que terá de trabalhar para acalmar os ânimos dos governistas – especialmente aqueles que perderem a corrida eleitoral.

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"Evidentemente que ficam (sequelas). É por isso que precisamos ter cuidado porque a disputa é absolutamente dentro da base. É preciso tomar providências. Vamos fazer acomodações para que essas coisas não aconteçam", afirmou.

O ministro admite que as sequelas da disputa entre os aliados serão maiores no Senado, onde concorrem Tião Viana e José Sarney. "Na Câmara, a coisa é mais fácil de ser diluída, digerida. No Senado, a coisa é mais apertada", afirmou.

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A palavra de ordem do Palácio do Planalto, segundo Múcio, é "precaução" para evitar que o racha na base governista traga impactos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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