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Sem o apoio de um dos maiores cabos eleitorais do PSDB em São Paulo, o governador José Serra, o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, evitou hoje, mais uma vez, tecer comentários sobre esta ausência em sua campanha. "Vamos entender as circunstâncias dele", disse em resposta aos questionamentos dos repórteres. "Deixa o Serra sossegado", afirmou o candidato pela coligação "São Paulo, na Melhor Direção" (PSDB-PTB-PHS-PSL-PSDC).

Nessas eleições municipais, Serra se manteve afastado dos palanques na capital paulista, por causa da divisão que ocorreu entre os antigos aliados PSDB e DEM. O candidato do partido do governador é Alckmin, mas nos bastidores, o apoio de Serra é para o prefeito e candidato à reeleição pelo DEM, Gilberto Kassab, que o sucedeu na Prefeitura. A única presença de Serra na campanha de Alckmin foi a participação, protocolar, em um jantar do PSDB para a arrecadação de fundos e a gravação de um depoimento para o programa de TV.

Nesse cenário e com a ampliação da vantagem de Kassab, da coligação "São Paulo no Rumo Certo" (DEM-PR-PMDB-PRP-PV-PSC), sobre Alckmin - revelada hoje pela pesquisa Datafolha -, o desânimo tomou conta da campanha do tucano ao longo da manhã. Se logo cedo Alckmin prometia "manter o bom humor" diante do momento difícil e intensificar a campanha, pouco depois do meio dia, decidiu interromper uma mega carreata pela zona leste, prevista para terminar às 17 horas, a fim de gravar, às pressas, cenas para o horário eleitoral gratuito de hoje à noite na TV.

"Vou gravar um comercial e volto", disse ao se despedir dos jornalistas. No entanto, segundo fontes ligadas à campanha, Alckmin deve ficar na produtora o tempo necessário para aprontar o programa da noite, que deve trazer munição nova contra os adversários

Energia

A energia de Alckmin para fazer panfletagem durante duas horas em um semáforo da via Radial Leste pareceu ter se esvaído ao longo da carreata da Mooca até São Mateus. O candidato ainda fez uma breve caminhada e visitou um restaurante popular Bom Prato, inaugurado quando ele era governador do Estado.

Em seguida, pediu que seus assessores chamassem seu motorista para ir embora. Enquanto esperava o carro, respondeu vagamente às perguntas dos jornalistas, aparentando desânimo e irritação. "Vamos trabalhar bastante nesse finalzinho. A campanha segue seu curso normal.

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