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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira (15) que irá participar de várias campanhas políticas durante as eleições municipais, mas que não poderá atender a todos os convites que, de acordo com ela, são muitos.

A justificativa para não comparecer a todos os palanques, de acordo com Dilma, é a agenda pesada imposta pelo trabalho da Casa Civil. As afirmações da ministra foram feitas, em entrevista, após sua participação em um café da manhã com a bancada do PT do Distrito Federal, no Hotel Nacional, em Brasília.

Questionada por jornalistas se pretende aumentar a proximidade com o partido, Dilma respondeu que tem dialogado não só com o PT mas com todos os partidos da base aliada, quando solicitada.

O governo não são só os ministros e toda a sua estrutura, o governo é também a base de sustentação, sem ela é muito difícil hoje, em um país democrático, que você consiga aprovar seus projetos e levar ao conhecimento da população todas as transformações que estão sendo realizadas. Acredito que essa comunicação é crucial, disse.

A ministra que, além de tratar de eleições, também conversou com os parlamentares sobre obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), afirmou que o PAC, em seu nascedouro, não é um programa eleitoreiro e que significa uma reforma política na prática. A explicação da ministra é que o programa destina recursos não apenas para governantes da base aliada, mas também para os estados dirigidos pela oposição.

Quando estruturamos o PAC, chamamos todos os governadores e prefeitos para, juntamente com eles, escolhermos os projetos que seriam contemplados com os recursos. Ao fazer isso, o governo federal mostrou que estava rompendo com a pratica tradicional do clientelismo no Brasil, afirmou a ministra Dilma Rousseff.

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