• Carregando...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (23), durante carreata em Carapicuíba (SP), que a "surra" que os aliados da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, querem dar nos adversários tucanos é nas "urnas". Na última quarta (20), o candidato José Serra (PSDB) foi atingido na cabeça por objetos durante uma caminhada pelas ruas do Rio de Janeiro.

"Se a gente for provocado, a gente não tem que aceitar provocação, porque a surra que a gente quer dar neles é nas urnas, no dia 31. Nós não queremos agredi-los, nem com palavras nem com gestos, nós queremos encher as urnas de 13", disse o presidente, ao lado de Dilma.

Em referência à agressão sofrida por Serra, o presidente disse que os adversários na disputa presidencial fizeram uma "armação" para acusar os petistas de agressão. "Tentaram fazer uma armação para dizer que nós somos violentes", afirmou. Ele lembrou que foi derrotado três vezes nas urnas e jamais recorreu à violência.

"Eu perdi em 1989, eu perdi em 1994, eu perdi em 1998, e cada vez que eu perdi, não havia da minha parte ataque e nem jogo sujo contra o adversário. Mas eles, que falam em democracia, não sabem perder", disse.

De acordo com perícia feita por Ricardo Molina a pedido da TV Globo em imagens gravadas durante a caminhada de Serra, o candidato foi atingido em um momento por um objeto semelhante a uma bolinha de papel. Posteriormente, ele é atingido na região fronto-parietal direita da cabeça por um objeto mais pesado, semelhante a um rolo de fita crepe.

Ainda durante a carreata em São Paulo, a candidata petista afirmou que na campanha teve "gente que semeou o ódio". "Nós queremos a paz e o amor", disse Dilma.

Sem confrontos

Mais cedo neste sábado, Lula e Dilma participaram de uma carreata em Diadema, no ABC paulista. A carreata petista, que era seguida por militantes que empunhavam bandeiras vermelhas e com o nome da candidata, teve como ponto final uma praça na Avenida Alba. Nesse local, uma carreata de apoiadores de José Serra, se encontrou com o grupo adversário.

Após insistentes pedidos para que a militância não entrasse em provocação, feitos pelo animador do carro de som petista, o grupo pró-Dilma fez um cordão de isolamento na praça para que os favoráveis ao candidato Serra se deslocassem sem risco de confronto.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]