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“A Justiça é o foro mais apropriado para resolver isso.”

Beto Richa, candidato ao governo do Paraná pelo PSDB, preferindo se manter longe das polêmicas em relação à Assembleia | Antonio More/Gazeta do Povo
“A Justiça é o foro mais apropriado para resolver isso.” Beto Richa, candidato ao governo do Paraná pelo PSDB, preferindo se manter longe das polêmicas em relação à Assembleia| Foto: Antonio More/Gazeta do Povo

Posicionamento

Você é a favor ou contra a saída da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa?

Candidatos ao governo

Beto Richa (PSDB) Neutro

Osmar Dias (PDT) A favor

Candidatos ao Senado

Gleisi Hoffmann (PT) A favor

Gustavo Fruet (PSDB) A favor

Ricardo Barros (PP) Neutro

Roberto Requião (PMDB) Neutro

Fonte: pesquisa informal feita pela Redação.

O afastamento dos integrantes da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Paraná em decorrência da série de reportagens Diários Secretos, da Gazeta do Povo e RPC TV, que confirmou vários casos de corrupção e desvio de dinheiro público, divide os principais candidatos ao governo do Paraná e ao Senado em dois grupos distintos. Há os que marcam posição, declarando-se favoráveis à saída dos deputados, e os que preferem ficar em cima do muro, adotando uma postura de neutralidade.Na disputa pelo Palácio Iguaçu, Osmar Dias (PDT) reafirmou em entrevista à RPC TV na semana passada a opção pelo afastamento de Nelson Justus (presidente), Alexandre Curi (primeiro-secretário) e dos demais integrantes da Mesa. "Cada um tem que prestar contas dos seus atos, principalmente ocupando um cargo público. Defendi o afastamento da mesa diretora e continuo defendendo. Aderi ao movimento ‘O Paraná que Queremos’", afirmou ele.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Beto Richa (PSDB) é bem menos enfático. O tucano adota a postura de se manter longe das polêmicas em relação à Assembleia. "A Justiça é o foro mais apropriado para resolver isso", ressaltou.

Posicionamentos antagônicos também aparecem na corrida pelo Senado. Gleisi Hoffmann (PT) e Gustavo Fruet (PSDB) pregam a saída imediata dos atuais comandantes da Assembleia. "Já dei declarações neste sentido. Defendo o afastamento para que haja total isonomia, nenhuma dúvida nas investigações", comentou o tucano. "Sou a favor da transparência e contra as irregularidades. Reafirmo minha posição: se for para afastar, tem de afastar toda a Mesa Diretora e, talvez, um grande número de deputados", emendou a petista.

Ricardo Barros (PP) e Roberto Requião (PMDB), porém, seguem a mesma linha de pensamento de Richa, evitando se comprometer. "É uma questão que está sub judice. E na Justiça as decisões não se discutem, se cumprem. A minha opinião não vai mudar a opção pela Justiça. Va­­mos aguardar", declarou Barros. "É uma crise antiga, de responsabilidade global, de todos os deputados, uma crise que atravessa algumas gestões da casa. Sou pela apuração com profundidade, pela responsabilização dos culpados, pela eliminação definitiva dos mecanismos que levaram a este caos", acrescentou o ex-governador.

Levantamento

Neutralidade compartilhada por boa parte da Assembleia Le­­gislativa. Levantamento publicado pela Gazeta do Povo revelou que, dos 54 parlamentares, 40 preferiram não responder ao questionamento.

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