Francisco Gomide, professor, ex-presidente da Copel e consultor do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná
Precisamos recuperar os instrumentos de planejamento público, pois estamos com um déficit nessa área. Os projetos são mais baratos do que a execução, representam aproximadamente 3% do custo. Então é muito melhor o poder público gastar dinheiro com isso. Em vez de o estado ou a União fazer uma obra, seria muito melhor se fizessem 30 projetos. Sou formado há 40 anos e, desde aquela época, o Luiz Carlos Tourinho, do Instituto de Engenharia do Paraná, dizia que era inacreditável não termos uma estrada de ferro mais moderna em direção a Paranaguá. Que atraso esse! Ainda estamos na mesma situação. Precisamos mudar isso, porque apenas 25% da carga que chega ao porto é via trem, que é um modal mais econômico que o rodoviário. O atraso ferroviário é até mais grave do que o do aeroporto de Curitiba. Essa obra é recente e já nasceu insuficiente, mas pelo menos ocorreu. Também é preciso melhorar o Porto de Paranaguá enquanto construímos um novo porto, com estrutura suficiente para dar conta da vocação agrícola e exportadora do Paraná.
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