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Há décadas o governo do Paraná banca a maior parte dos investimentos em ensino superior, apesar de a prerrogativa ser da União. Das 111,5 mil matrículas no ensino superior público do estado, 67,2% estão nas instituições estaduais e só 30% nas federais. Especialistas dizem que o próximo governador precisa conquistar mais recursos federais para aplicar nas universidades estaduais. No ano passado, a União repassou R$ 5,2 milhões para este fim, bem acima de algumas unidades da federação, mas abaixo de Minas Gerais (R$ 10,6 milhões), por exemplo. A qualidade do ensino superior no Paraná é boa, de acordo com os rankings da Capes, do Ministério da Educação, mas faltam técnicos e professores. Entre 2002 e 2008, o número de matrículas aumentou 13,6%, mas o número de técnicos caiu 8,1%, e o número de docentes aumentou apenas 16% – abaixo da média nacional, de 25%. Os especialistas pedem que o próximo governador destine um porcentual fixo do Orçamento para o ensino superior e para o fomento à pesquisa e à inovação, tanto no setor acadêmico quanto empresarial.

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