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O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, detalhou hoje as ações do órgão para garantir a segurança nas eleições de 2010. Pela primeira vez, policiais da Força Nacional de Segurança Pública atuarão ao lado de agentes da Polícia Federal (PF), para garantir "uma eleição tranquila, sem pressões nem constrangimentos", afirmou Barreto.

Segundo o ministro, foram destacados sete mil agentes da PF, 711 integrantes da Força Nacional, além de representantes das Forças Armadas. Esse efetivo vai atuar na prevenção de problemas e na repressão e punição de crimes eleitorais, como transporte ilegal de eleitores, compra de votos, distribuição de brindes, boca de urna e voto de cabresto.

Barreto manifestou preocupação, em especial, em relação ao histórico recente de confrontos no Distrito Federal (DF). O governo do DF pediu reforço da PF para garantir a tranquilidade no pleito. A impugnação da candidatura do ex-governador Joaquim Roriz (PSC), enquadrado na Lei da Ficha Limpa, e a indicação de sua mulher, Weslian Roriz, para substituí-lo, tumultuou a eleição local.

Partidários de Joaquim Roriz e militantes do PT, que apoiam a candidatura do ex-ministro Agnelo Queiroz, entraram em confronto elevando a temperatura da eleição local. "A disputa política tem que ser democrática e não truculenta, a Capital Federal tem de ser um exemplo para o resto do País", afirmou Barreto.

Além do DF, mais quatro Estados pediram reforço de agentes da PF: Pará, Amazonas, Alagoas e Rio Grande do Norte. Em Alagoas, há cerca de dois meses, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foi vítima de tentativa de homicídio. O carro que o conduzia foi metralhado, mas ele escapou sem ferimentos graves.

Barreto vai permanecer em Brasília, monitorando a atuação da PF, em contato com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ricardo Lewandowski. A expectativa do ministro é que sejam eleições tranquilas, sem incidentes graves. "Será uma grande festa cívica, o Brasil já se consolidou como País que realiza eleições de forma pacífica".

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