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Brasília - O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, minimizou ontem e classificou de "nada demais" o telefonema do presidenciável José Serra (PSDB) ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes antes do julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar. Dutra ironizou e insinuou que se fosse a presidendiável do PT, Dilma Rousseff, a repercussão seria outra. "Não sei se essa história do Serra ligar pro Gilmar Mendes é verdadeira e, se for, não acho nada de mais. Agora, imaginem se fosse a Dilma", disse o petista no Twitter.

O jornal Folha de S. Paulo revelou ontem que, após receber uma ligação do candidato do PSDB, Mendes interrompeu o julgamento do questionamento do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos. Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14 horas de quarta-feira. A solicitação foi testemunhada por um repórter da Folha de S. Paulo. Serra e Mendes negaram ter conversado.

O telefonema também rendeu críticas de aliados de Serra. Ontem, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, partido que integra a coligação que apoia Serra, criticou o tucano pelo Twitter. Para Jefferson, Serra expôs a imagem de Gilmar Mendes. "Serra expôs o ministro Gilmar Mendes. Mandou mal", disse Jefferson. "Às vezes penso que o Serra é autista. Só pensa em si próprio", escreveu o petebista, que já tinha criticado o presidenciável tucano nesta campanha, ao dizer que ele "só desagrega".

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