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Denúncias na Casa Civil

Institutos de pesquisa vão medir impacto de caso Erenice

Apesar da revelação, as denúncias não repercutiram entre os eleitores de Dilma. Candidata petista lidera as pesquisas de intenção de voto com chances de vitória no primeiro turno

Nas pesquisas eleitorais que serão divulgadas durante esta semana, Datafolha e Ibope vão a campo medir o impacto das denúncias que pesam contra a Casa Civil nas intenções de voto do eleitor para presidente.

Na semana passada, depois de uma série de denúncias veiculadas na imprensa que ligavam assessores da Casa Civil a acusações de tráfico de influência e recebimento de propina, a ex-ministra-chefe da pasta Erenice Guerra pediu demissão.

A oposição, representada pelo candidato José Serra (PSDB), tem utilizado essas denúncias no horário eleitoral gratuito e em entrevistas numa tentativa de vincular a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aos episódios. Erenice era braço-direito de Dilma e a substituiu no ministério em março.

Até agora as denúncias não repercutiram entre os eleitores e Dilma lidera as pesquisas de intenção de voto com chances de vitória no primeiro turno.

Na mais recente pesquisa Ibope, divulgada no dia 17, a petista tinha 51 por cento das intenções de voto ante 25 por cento de Serra. Uma ampla vantagem de 27 pontos percentuais.

Entre os dias 21, terça-feira, e 24, sexta, o Ibope vai a campo entrevistar 3.010 pessoas e fará cinco perguntas sobre o caso Erenice.

O instituto quer saber se o entrevistado teve conhecimento da demissão da ministra e do suposto caso de tráfico de influência. Em seguida, o Ibope vai perguntar se as acusações são verdadeiras ou não, além de tentar saber qual candidato está agindo melhor diante das denúncias e se o eleitor mudou o voto com base no caso.

No Datafolha, em que Dilma está 24 pontos à frente de Serra, a nova pesquisa vai ouvir 12.130 pessoas e será realizada entre 21 e 23 de setembro. Também serão feitas cinco perguntas sobre o caso.

A primeira medirá se o entrevistado tomou conhecimento do caso. Em seguida, o instituto será específico e questionará se o entrevistado acredita que o filho de Erenice, Israel Guerra, beneficiava empresas junto ao governo federal em troca de comissão.

O instituto também perguntará ainda se Erenice, Lula ou Dilma sabiam do suposto tráfico de influência na Casa Civil.

As duas pesquisas serão divulgadas até o final desta semana.

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