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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) já barrou a candidatura de cinco candidatos "ficha-suja" no estado. Nesta terça-feira (10), foram dois indeferidos com base na Lei da Ficha Limpa, o deputado estadual e ex-prefeito de Londrina, Norte do estado, Antônio Belinati (PP) e Luiz Pereira (PSB), ex-prefeito de Ivaiporã, região central. Ambos tiveram as candidaturas impugnadas pelo Ministério Público Eleitoral.

Belinati tenta a reeleição para o cargo de deputado estadual e teve a candidatura indeferida por conta da Lei Ficha Limpa, aprovada neste ano, e que impede que políticos condenados por uma decisão colegiada concorram às eleições. O registro de Belinati foi indeferimento por unanimidade no TRE em razão de uma condenação por ato de improbidade administrativa. Luiz Pereira, conhecido como Padre Luizinho, foi considerado inelegível em face da rejeição das contas por ele apresentadas, quando prefeito Ivaiporã.

TRE-PR julgou 49 pedidos de registro nesta terça-feira: 21 foram deferidos, 20 foram indeferidos, quatro foram retirados da pauta e quatro tiveram o pedido de renúncia homologado. Entre os que renunciaram está o segundo suplente de sanador, Bento Batista da Silva (PTB), integrante da chapa de Ricardo Barros (PP). Já o pedido de registro de Barros, que foi questionado, foi retirado da pauta.

Outros "ficha-suja"

Carlos Roberto Scarpelini (PP) tentava disputar uma vaga de deputado federal. Scarpelini, que já foi deputado e por duas vezes prefeito de Apucarana, Norte do estado, foi condenado em uma decisão colegiada em um processo por contratação irregular de um funcionário.

O candidato a deputado estadual Alessandro Meneghel (DEM) também teve o pedido indeferido com base na Lei complementar 135/2010, chamada de Lei da Ficha Limpa. De acordo com o TRE-PR, a causa de inelegibilidade se deve a prática de crime contra a administração pública. Ele disse que já recorreu. Tanto Meneghel quanto Scarpelini tiveram as candidaturas impugnadas.

O primeiro barrado com base na Ficha Limpa foi Erivan Passos da Silva (PRTB). Ele ficou inelegível por já ter sido condenado pela prática de pesca ilegal, considerada crime ambiental. Erivan é servidor público em Curitiba, tem 47 anos e pretendia disputar uma vaga de deputado estadual.

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