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Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que os políticos que correm mais risco de ser atingidos pela Lei da Ficha Limpa receberam doações expressivas na campanha anterior, em 2006. O grupo inclui três candidatos a governos estaduais, três ao Senado, um à Câmara dos Deputados e dois à Câmara do Distrito Federal. Ao todo, esse grupo movimentou R$ 23 milhões em receitas arrecadadas entre doadores para suas campanhas e que foram registradas na Justiça Eleitoral.

O alcance eleitoral da nova lei produzirá impacto nas doações de campanha deste ano. A dúvida jurídica sobre a condição de os principais atingidos poderem ou não concorrer nas próximas eleições já dificulta a formação de alianças e começa a causar problemas na captação de recursos.

Alvos garantidos de representações com pedidos de inelegibilidade, esses políticos já avisaram que recorrerão à Justiça para manter suas candidaturas. O problema é que, na dúvida, os doadores tendem a migrar com seu apoio financeiro rumo a outros candidatos.

Um dos exemplos é o peemedebista Marcelo Miranda, que, em 2006, chegou ao governo do Tocantins com doações de R$ 6,9 milhões. Por decisão da Justiça, perdeu o cargo e agora planeja concorrer ao Senado.

Situação parecida enfrenta o ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB), que perdeu o comando do Executivo por decisão da Justiça. Ele argumenta que as regras não se aplicam a seu caso e recorrerá para manter a candidatura, caso sua inscrição não seja aceita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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