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São Paulo - O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), disse ontem que não se opõe à participação do Ministério Público Federal (MPF) na investigação de supostas irregularidades nos contratos de licitação dos lotes 3 a 8 da Linha 5 – Lilás – do metrô de São Paulo. O tucano ressaltou, no entanto, que acredita no bom trabalho do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). "Se o MPF entender que cabe a ele fazer isso [entrar nas investigações], não há problema nenhum. Mas temos a absoluta confiança no MP-SP. Não há necessidade de chamar o FBI e a ONU", ironizou.

Na opinião do governador, só haveria necessidade de participação do MPF caso tivesse envolvimento de recursos federais nas licitações. No processo, há recursos do Banco Nacional de Desenvolvime­nto Econô­mico e Social (BNDES) empenhados, o que abre a possibilidade da atuação do MPF no caso. Goldman defendeu que a investigação seja rápida para que não haja comprometimento no prazo de entrega das obras. O governador disse que os contratos já foram assinados, mas que nada impede que sejam rescindidos.

"Se tivermos de romper esses contratos e reiniciar um processo licitatório, nós vamos ter meses ou ano de atraso na Linha 5. Isso é um prejuízo para todos", ponderou o governador, referindo-se à possibilidade de rescisão dos contratos. O governador disse que tem "a absoluta convicção que, dos agentes públicos, não há nenhuma responsabilidade nisso". "Acordos podem ser feitos entre os empresários e é isso que a gente tem de verificar se houve", disse.

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