O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse hoje que a saída de Erenice Guerra da Casa Civil não interrompe as investigações da Polícia Federal (PF) e da Corregedoria-Geral da União (CGU). Em entrevista na sede do Banco da Amazônia, em Belém, onde participou de evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Padilha falou que o governo quer esclarecimentos. "O governo vai apurar até o fim, independentemente da saída dela", afirmou.

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Padilha disse ainda que o presidente Lula "aceitou" o pedido de demissão de Erenice. "Ela pediu ao presidente para sair, foi uma solicitação pessoal, pois disse que se sentia mais tranquila para se defender fora do governo". O ministro também reclamou que a oposição aproveitou a situação para se favorecer no processo eleitoral. Ele, no entanto, disse que não queria "qualificar as denúncias".

O ministro também evitou sair em defesa aberta de Erenice. "Acredito na inocência de qualquer cidadão até que se prove o contrário", afirmou. Ainda se queixando da oposição, Padilha disse que a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, antecessora de Erenice na Casa Civil, "não entrou e não vai entrar na baixaria". E acrescentou: "De tudo isso, o que vai ficar claro é a apuração da Polícia Federal e da Corregedoria-Geral da União".

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