Veja quais foram as principais irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na avaliação anual das contas do governo do Paraná de 2009.

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As contas foram aprovadas na semana passada, com ressalvas:

Rombo nos cofres da previdência do funcionalismo

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Desde 2005, o governo do estado teria deixado de repassar verbas referentes às chamadas "contribuições com financiamento".

O déficit apontado na Paranaprevidência estaria perto de R$ 1 bilhão. O TC afirma que vai contratar uma auditoria para apurar com precisão o tamanho do rombo.

O governo não estaria pagando parte de sua contribuição, o que gera um déficit nas contas e pode complicar os pagamentos das futuras aposentadorias.

Falta de investimentos em saúde:

Para completar o porcentual mínimo de gastos obrigatórios em saúde, o governo do estado inclui despesas que não são diretamente ligadas à área.

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Investimentos em saneamento básico e gastos com o programa Leite das Crianças acabam entrando como despesa de saúde nas contas do governo.

Descontados os gastos de outras áreas, o estado investiu em saúde 9,94% de suas receitas correntes líquidas em 2009, segundo o TCE. A Constituição ordena que o mínimo seja de 12%.

Pelas contas do governo, incluídas as despesas adicionais, o gasto ficou em 12,08%.

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