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O programa de rádio do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, da manhã desta quinta-feira voltou a acusar o PT de envolvimento na violação de dados fiscais da filha do candidato e afirmou que quebras de sigilos são comuns em ditaduras.

"Confirmado. Era do PT o homem que usou um documento falso para espionar a filha de José Serra. E o pessoal do PT anda dizendo que não há nada de mais nisso", disse um locutor da campanha tucana.

A propaganda de Serra também atacou declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada. Ele disse que vazamento de dados fiscais "ocorrem e sempre ocorreram".

"Teve até um ministro do PT que disse que isso acontece a toda hora, que é uma coisa comum. Não numa democracia. Isso é comum em ditaduras, em países que prendem e matam gente por divergência de opinião. Numa democracia, isso é crime", disse o programa do tucano.

"Isso é uma coisa que está acima de quem ganha ou quem perde uma eleição. O Brasil não é uma ditadura, não pode agir fora da lei", completou.

O programa tucano também abordou as áreas de saúde, educação e segurança, citando propostas como ampliação do programa Bolsa Família e construção de policlínicas pelo país.

Já o programa da principal adversária de Serra, Dilma Rousseff (PT), falou de segurança pública e, ao mencionar a região no centro de São Paulo conhecida como "Cracolândia", frequentada por usuários de drogas, aproveitou para alfinetar o PSDB, que desde 1995 detém o controle do governo do Estado.

"Essa turma do bico grande está mandando lá em São Paulo há 16 anos, e não consegue acabar com isso?", questionou um locutor da campanha petista. "E ainda fica aí cheia de empáfia dizendo que vai resolver os problemas do país", afirmou.

O programa da petista também mencionou o Pronasci, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, do governo federal, como uma das realizações do governo Lula na área.

Desde junho a imprensa vem noticiando a violação de dados fiscais de pessoas ligadas a Serra, inclusive do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, e da filha do candidato Verônica Serra.

No episódio mais recente, jornais publicam nesta quinta-feira que os dados do empresário Alexandre Bourgeois, marido de Verônica, também teriam sido acessados. Em nota, o Ministério da Fazenda afirmou que o acesso se limitou aos dados cadastrais de Bourgeois, o que não configura, segundo o ministério, quebra de sigilo fiscal.

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