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Rio de Janeiro - As campanhas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) voltaram a utilizar, no horário eleitoral gratuito de ontem na tevê, o conflito entre tucanos e petistas no Rio de Janeiro, na quarta-feira. Serra responsabilizou petistas por terem jogado nele um rolo de fita adesiva; já o PT afirmou que o tucano foi atingido apenas por bolinhas de papel.

O programa do PT afirmou que Serra "fingiu ter sido ferido" após ter sido atingido por uma bola de papel, só sentindo dor 20 minutos depois do ocorrido. A propaganda exibiu a mesma inserção de quinta-feira à noite. "Esse teatro todo definitivamente não combina com um candidato à Presidência", diz o narrador.

A propaganda ressalta a Petrobras, afirmando que "investimentos gigantescos" serão feitos, e que a produção brasileira aumentará para suprir as necessidade da exploração do pré-sal.

Dilma propõe que a riqueza obtida com o pré-sal seja investida em cultura, meio ambiente, educação e no combate à pobreza. A candidata ainda afirma que assim será possível "tornar o Brasil a 5ª maior economia do mundo".

A maior parte do programa de Serra foi reservado para condenar o episódio de quarta-feira. A propaganda acusa o PT pela agressão e afirma que o candidato, chamado de "vítima", foi acusado de mentir que foi agredido. São exibidas imagens que buscam comprovar que ele foi acertado na cabeça duas vezes, uma por uma bolinha de papel e na outra por outro objeto.

Presente na confusão, um pastor dá depoimento falando que acertaram a cabeça de Serra com uma bobina. Logo depois, um criminalista afirma que ele foi atingido por um rolo de fita. O médico que atendeu o candidato – que foi levado de helicóptero para a clínica depois do ocorrido – afirma que ele chegou com tonteiras e náuseas.

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