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Uma disputa entre o candidato ao governo do Paraná pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Robinson de Paula e a direção regional do partido levou ambos a digladiarem-se na Justiça Eleitoral. O primeiro, para ocupar o espaço eleitoral gratuito de 51 segundos, e o segundo, para tentar cassar a candidatura do próprio candidato. Por enquanto, houve definição apenas em favor de Robinson, mas o partido já recorreu.

O presidente do PRTB, Marino Teixeira confirmou, na manhã desta sexta-feira (10), que a sigla quer substituir o candidato e seu vice, Celso Carazzai, na corrida pelo Governo do estado. Se aprovado o pedido de cassação, eles devem dar lugar para Ella Patrícia Vicente Teixeira, filha de Marino, e Floresval Machado, que antes concorriam a cadeiras na Assembleia Legislativa.

De acordo com Marino, Robinson foi indisciplinado. "Ele insurgiu contra o partido e não seguiu a orientação dos superiores. A mim, só coube tomar essa decisão para continuar o trabalho do 28", defende. O presidente confirma que protocolou o pedido de cassação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e que ainda deve solicitar, também judicialmente, a cassação da filiação do candidato. Ainda de acordo com Marino, o horário seria usado para promover o PRTB e "lembrar os problemas da Assembleia Legislativa e de políticos que falam algo e não cumprem". "Ele [Robinson] não concordou e quer se autopromover", acrescentou.

"Querem tirar minhas propostas e fazer ataques", reclamou o candidato, que é policial militar. Ele ainda não recebeu nenhuma confirmação oficial e aguarda o comunicado para tomar alguma decisão. No entanto, Robinson afirmou que não desistirá da candidatura e vai recorrer até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) caso o TRE atenda às demandas do partido.

Robinson já fez gravações mostrando as propostas de governo, que devem ir ao ar na próxima semana. "Não sou fantoche e não vou deixar que me usem para interesses particulares", defendeu. "Pelo que estou vendo, a decisão vai ser favorável ao meu favor, porque o pedido não tem fundamentação jurídica. A Justiça está vendo isso e que o candidato tem direito a mostrar as suas ideias", argumenta.

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