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O PT assinou nesta sexta-feira (8) um acordo com a emissora católica Canção Nova sobre o pedido de direito de resposta feito pela legenda ao canal de televisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A emissora exibiu na última terça-feira (5), em transmissão ao vivo, um sermão em que o padre José Augusto Souza Moreira pedia aos fiéis que não votassem na candidata do PT, Dilma Rousseff, no segundo turno da eleição presidencial.

Os advogados do PT e da mantenedora da TV Canção Nova, Fundação João Paulo II, pediram à Justiça Eleitoral que homologue o acordo, pelo qual a candidata petista terá direito a oito minutos de resposta, a ser exibida pela manhã na grade de programação da emissora católica, no primeiro dia útil depois da decisão judicial. O pedido feito inicialmente era de 15 minutos de direito de resposta.

O acordo foi fechado após a Fundação João Paulo II apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a defesa em relação ao pedido de direito de resposta feito pela coligação da candidata do PT.

Em sua defesa, a fundação dizia que, ainda na terça-feira, uma nota oficial foi lida em rede nacional e publicada no site da emissora esclarecendo que o sermão transmitido durante a manhã não havia sido autorizado pela empresa mantenedora do canal. Na manhã seguinte, a nota teria sido relida em rede nacional.

A fundação também informou que "não apoia, não subsidia e não possui vínculos com partidos e candidatos". A instituição afirma ainda ter "irrestrita confiança nas instituições democráticas do país, nos poderes da República constituídos e, em especial no Tribunal Superior Eleitoral, do qual acolherá e acatará a soberana decisão".

O advogado da campanha do PT, Márcio Luiz Silva, afirmou que o acordo elimina a necessidade de que o plenário do TSE se manifeste sobre o caso. "O acordo é sempre melhor, já que a emissora deixou caracterizado que não há uma posição eleitoral", disse.

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