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Serra e as mulheres tucanas: candidato participou de evento organizado pela esposa | Cacalos Garastazu / Obritto News
Serra e as mulheres tucanas: candidato participou de evento organizado pela esposa| Foto: Cacalos Garastazu / Obritto News

São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou ontem a ação direta de inconstitucionalidade impetrada pelo PT para derrubar a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos para votar: o título de eleitor e um documento oficial com foto. "O presidente da República, meses atrás, sancionou essa lei. Vem o PT de última hora querer mudar a regra do jogo? É muito esquisito."

"Essa foi uma lei aprovada pelo Lula", afirmou o tucano, após reunir-se no Esporte Clube Sírio em encontro com mulheres, organizado por sua mulher, Monica Serra. E defendeu a obrigatoriedade de apresentar dois documentos para votar. "É uma garantia para não ter enganação, porque o título de eleitor não tem foto. Todo o processo eleitoral se organizou em função disso."

No evento, Serra pediu que suas eleitoras multipliquem o voto e consigam convencer os eleitores indecisos na semana final da campanha. "Se cada um conquistar mais um voto, seriam votos demais, mas trata-se de uma média. Quem puder conquistar 4 ou 5, maravilha. Sobretudo, quem for da área da saúde", argumentou. Dizendo estar confiante na possibilidade de ir ao segundo turno com sua principal adversária, Dilma Rousseff (PT), Serra afirmou que o trabalho de conquista dos votos não termina no domingo. "É um trabalho grande que não termina domingo. Segunda-feira começa um trabalho que vai ter o dobro da intensidade de agora." Do encontro no Sírio participaram também o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador Alberto Goldman, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, a vice-prefeita Alda Marco Antonio, além de mulheres de políticos aliados.

A vice-prefeita fez um dos discursos mais inflamados. "Mulher que pensa como homem e age de forma autoritária nós não queremos não. Mulher que nomeia o braço direito, que emprega a família inteira para fazer negociata, é ruim para nós."

Monica Serra disse que o marido tem tudo para ir ao segundo turno. "Graças a Deus a verdade sempre vence, apesar de muitas mentiras por aí."

Saúde

O candidato tucano também fez campanha hoje em Presidente Prudente, onde preferiu falar de assuntos regionais e focou principalmente saúde e segurança pública. Prometeu investimentos maciços na saúde. "As Santas Casas do Brasil estão com dívidas de R$ 6 bilhões", atacou, comprometendo-se a ajudar esses hospitais se for eleito.

Serra defendeu também a construção de presídios. "O Brasil tem duas vezes mais criminalidade que São Paulo. O Brasil precisa fazer mais penitenciárias. É a única maneira de combater o crime. O crime caiu em São Paulo graças aos presídios."

Ao justificar os pedágios nas rodovias paulistas, voltou a cutucar o governo federal. "As dez melhores estradas estão em São Paulo. As piores são federais. De dez, há nove sem condições."

A passagem de Serra por Presidente Prudente também foi marcada por uma gafe. O presidenciável se confundiu e citou a "região de Ribeirão Preto" enquanto visitava o município . "Perdão. Ribeirão Preto eu ainda vou", corrigiu o tucano, em entrevista coletiva.

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