O candidato à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta quinta-feira que o futuro governo precisa montar uma equipe homogênea, "em que todo mundo pense igual".
"Hoje tem diferenças entre a Fazenda, Planejamento e Banco Central...Tem que ter um time harmônico", disse Serra em entrevista à TV Brasil que vai ao ar às 22h.
Ele defendeu desonerar investimentos, mas não fez nenhuma proposta específica. Sobre eficiência fiscal, uma de suas principais defesas nesta campanha, afirmou que "é preciso que o gasto público cresça menos que a economia porque isso alivia a carga tributária".
O tucano afirmou que todos os presidentes da República, sem exceção, subestimaram suas próprias forças em relação ao Congresso. Ao fazer a constatação, prometeu "enfrentar" o status quo e aprovar a reforma política.
"Estou disposto a enfrentar, sim. Eu conheço o Congresso. Estive lá, ao todo, 16 anos...Tenho longa experiência legislativa e avalio que é possível (enfrentar), principalmente se começar por áreas que não afetem tanto o interesse eleitoral dos parlamentares."
Ele propôs o voto distrital para municípios acima de 200 mil habitantes e disse que é possível implantar a mudança até 2012. Os pontos restantes da reforma político seriam aprovados pouco a pouco.
- MPE defende direito de resposta ao PT por "ofensas" de Indio da Costa
- Bispo de Guarulhos orienta padres a pregar nas missas voto contra Dilma
- "PT tem gula infinita de controlar tudo", diz Serra
- TSE: oito presidenciáveis têm problemas de registro
- Dilma diz que participará apenas de 4 debates eleitorais
Acuado por recorde de queimadas, Lula transfere a culpa e pode abrir nova crise com o agro
Acordo sobre emendas e fundamentação frágil prejudicam PEC para sustar decisões do STF
Lula quer o dinheiro dos fundos de pensão de estatais
Quem é Pavel Durov, o fundador do Telegram que diz ter mais de cem filhos
Deixe sua opinião