O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, reuniu nesta quarta-feira (6), em um centro de convenções, em Brasília, os principais aliados de sua campanha no país para definir a estratégia e iniciar a corrida pelo voto no segundo turno das eleições. Governadores, senadores e demais parlamentares eleitos e reeleitos no último domingo (3) prometeram empenho para multiplicar os votos de Serra.

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Eleito governador de Santa Catarina no primeiro turno com mais de 1,8 milhão de votos, Raimundo Colombo (DEM), disse que já tem 36 reuniões agendadas no estado para mobilizar a militância em torno da candidatura de Serra.

"Vamos trabalhar para mobilizar os companheiros. Faremos 36 reuniões regionais para trabalhar em favor do Serra. Tenho certeza de que vamos ampliar a margem de votos."

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Já o ex-governador catarinense Luiz Henrique da Silveira, que recebeu a maior votação para o Senado, prometeu levar Serra para visitar a Oktoberfest, a maior festa alemã da América Latina, que acontece em Blumenau.

"Teremos neste fim de semana uma caminhada e um comício em Chapecó. Também vamos fazer uma participação à tarde e à noite na Oktoberfest, em Blumenau. O objetivo é quintuplicar os votos de Serra no segundo turno", disse Luiz Henrique.

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que o momento é de sair às ruas e buscar os votos para evitar que a capacidade de mobilização do PT dificulte as coisas para Serra: "É o momento de sair às ruas. Sabemos da capacidade de mobilização do PT. Não podemos cometer nenhum erro e não perder nenhum minuto."

Já o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que o segundo turno será o momento de os candidatos apresentarem suas propostas. Guerra classificou Dilma de "produto de candidato" e afirmou que a petista vai ter que mostrar suas posições sobre temas polêmicos.

"O segundo turno depende do povo e depende muito daquilo que o Serra vai falar. A população vai poder analisar dos candidatos e os dois vão ter que aparecer, dar a sua proposta desenvolver o conteúdo daquilo que eles pretendem fazer no país e se mostrar. A ministra Dilma, durante todo o primeiro turno, ela iludiu, ela apareceu mas não era ela. Continua não sendo. Agora, ela vai ter que falar se ela é assim ou assado, se ela é a favor do aborto ou não é. Dilma é um produto de candidato que não tem experiência para ser presidente da República", afirmou Guerra.

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