O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta segunda-feira (11) liminar em que a coligação "Para o Brasil seguir mudando", que apoia a candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, pedia a não reapresentação da propaganda eleitoral exibida pelo candidato do PSDB José Serra na televisão, na modalidade bloco noturno, exibido no último sábado (9).
De acordo com a coligação, a parte final do programa foi produzida e exibida "com o claro propósito de difamar" a candidata, pois a vincularia com as "acusações que pesam sobre a ex-ministra Erenice [Guerra]".
Na propaganda, a coligação sustenta que uma atriz teria atuado de forma a personificar a figura das conhecidas fofoqueiras e indagado Dilma sobre a sua amizade com a ex- ministra Erenice , "seu braço direito", que "ficou no seu lugar na Casa Civil" e que "de repente, esse rolo todo, polícia Federal, inquérito, processo, coisa triste, não é mesmo?".
A ministra do TSE, Nancy Andrighi, concluiu que a propaganda questionada configura "tão somente fato político e notícias que circulam em todos os periódicos nacionais". A ministra ressaltou que, embora de teor contundente, a propaganda não viabiliza a concessão de direito de resposta.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião