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A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse na tarde desta sexta-feira (27), em Salvador, não acreditar que o vazamento de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras pessoas ligadas ao comando do partido tenham motivação política. "Pelo que eu li, tudo indica que é um grande esquema de corrupção", afirmou. "Parece que (o esquema) envolve 140 nomes, visivelmente sem caráter político."

Dilma voltou a alegar que o uso político das quebras de sigilos fiscais, adotado pela oposição, é "tentativa de construir um factóide" e "uma tentativa um pouco desesperada" de seus adversários. Nesta sexta-feira, o corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa d'Ávila, informou que o órgão identificou um suposto esquema de compra e venda de informações fiscais. Segundo ele, o esquema envolvia pagamento de propina e encomenda externa.

Antes de embarcar para Recife, onde participará de um comício à noite, a presidenciável também criticou a falta de opções de fontes de financiamento privado para grandes obras no País. "Hoje, se alguém quiser fazer financiamento para hidrelétrica ou termelétrica, a única fonte é o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ", afirmou.

"Acho que é importantíssimo que o sistema financeiro privado do Brasil participe dos financiamentos de longo prazo, mas acho que havendo queda da dívida interna - que está em trajetória de queda - vai ser possível um crescimento da economia que faça com que os juros caiam", avaliou Dilma. "Quando os juros caírem, acho que o sistema financeiro privado vai priorizar o investimento produtivo e o investimento em infraestrutura."

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