O presidente do PT,José Eduardo Dutra, afirmou nesta quarta que a violação de sigilo do genro do presidenciável tucano José Serra é um "caso de polícia" e disse que o partido irá à Justiça sempre que for acusado pela oposição de envolvimento com o episódio.
"Esta é uma questão que eu insisto ser um caso de polícia. Por isso, inclusive, nós pedimos à Polícia Federal para apurar. Então, nós continuamos aguardando que a instituição apure. É um fato grave, merece solução, a lei prevê isso. Agora, repudiamos qualquer ilação, qualquer tentativa de vinculação desses lamentáveis episódios com a nossa campanha", declarou.
Em tom de ironia, Dutra afirmou ainda que não pretende culpar o PSDB, o presidente do partido, Sérgio Guerra, ou o candidato José Serra pela violação de dados confidenciais no Rio Grande do Sul.
No estado, comandado pela governadora tucana Yeda Crusius, um sargento da Polícia Militar é apontado como responsável por acessos a dados confidenciais de um sistema integrado do governo. A defesa do sargento diz que ele obedecia a ordens.
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