O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), deixou a residência de Marina Silva em São Paulo, onde esteve com outras lideranças do partido por cerca de duas horas nesta terça-feira, 7. Acompanhado do ex-ministro e senador eleito do Estado, Fernando Bezerra, Câmara evitou dar qualquer declaração de apoio do partido ou da coligação para o segundo turno.

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Câmara afirmou já ter a posição da viúva de Eduardo Campos, Renata, e afirmou que a levará para a reunião da Executiva Nacional do PSB amanhã, em Brasília, mas se recusou a dizer qual seria essa posição. "Amanhã vocês vão saber. De amanhã não passa", desconversou.

O governador eleito disse apenas considerar a neutralidade uma opção ruim. "É importante termos uma definição para os rumos do Brasil." Nos bastidores, sabe-se que não é cogitado o apoio à petista Dilma Rousseff, principalmente pelos ataques durante a campanha, considerados baixos tanto pelo núcleo de Marina como pelo PSB. O apoio ao tucano Aécio Neves é sinalizado por diversas lideranças, mas ainda enfrenta resistências.

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Sobre a nota de apoio a Aécio divulgada pelo irmão de Campos, Antônio Campos, Câmara repetiu que foi a expressão de um posicionamento pessoal e não do PSB de Pernambuco.

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