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Presidente Dilma Rousseff (PT) e a candidata Marina Silva (PSB), que têm as maiores intenções de voto em todas as pesquisas eleitorais nacionais | Ueslei Marcelino/ Reuters ; Nacho Doce/ Reuters
Presidente Dilma Rousseff (PT) e a candidata Marina Silva (PSB), que têm as maiores intenções de voto em todas as pesquisas eleitorais nacionais| Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters ; Nacho Doce/ Reuters

‘Terrorismo do PT existe desde sempre’, diz Aécio

O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, rebateu, em Goiânia, as afirmações feitas por Marina Silva de que ela está sendo vítima de terrorismo do PT. Para o tucano, o que a candidata passa hoje é sentido há muito tempo pela oposição. "Esse terrorismo do PT, que ela reclama agora, existe desde sempre. Desde que ela era ministra do PT nós já sofríamos com essas leviandades", afirmou Aécio. O tucano não perdeu a oportunidade de comentar sobre os escândalos da Petrobras. Perguntado sobre o envolvimento de um assessor do senador do PSDB Cícero Lucena (PB) com o doleiro Alberto Youssef , Aécio garantiu que terá um comportamento padrão para apurar as denúncias. "Se alguém próximo a nós comete irregularidades tem quer ser punido exemplarmente. Nós não transformamos corruptos em heróis nacionais." Sobre o PSDB ter recebido doação para a campanha de uma empresa envolvida no escândalo da Petrobras, Aécio se limitou a dizer que o partido recebe as doações de acordo com o que determina a lei.

Agência O Globo

A discussão sobre a autonomia do Banco Central (BC) desencadeou ontem ataques entre Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT), adversárias na corrida presidencial. Atacada em inserções da campanha da presidente Dilma por causa da defesa da autonomia do BC, Marina rebateu as acusações e afirmou que o governo petista criou a "bolsa empresário", a "bolsa banqueiro" e a "bolsa juros altos". Já Dilma, por sua vez, afirmou que não tem o apoio de banqueiro, em referência à acionista e herdeira da holding Itaúsa Maria Alice Setubal, a Neca, que integra coordenação de campanha de Marina.

A polêmica teve início ontem quando a campanha petista começou a veicular inserções afirmando que, com a proposta de dar autonomia formal ao BC, Marina quer dar aos bancos "um poder que é do presidente e do Congresso eleitos pelo povo". "Ela [Dilma] disse que ia ganhar para baixar os juros. Nunca os banqueiros ganharam tanto como em seu governo. Agora, eles que fizeram a bolsa empresário, a bolsa banqueiro, a bolsa juros altos, estão querendo nos acusar de forma injusta em seus programas eleitorais", declarou a candidata do PSB.

Já Dilma voltou a defender seu ponto de vista. "O Banco Central, como qualquer outra instituição, não é eleito por tecnocrata, nem por banqueiros. O Banco Central é indicado sua diretoria por quem tem voto direto", disse.

Perguntada se a posição contrária à autonomia da instituição significava que existe por parte do governo alguma interferência na autoridade monetária, Dilma não respondeu. Ela disse, no entanto, que o Congresso "chama" o BC e o faz "prestar contas". De acordo com a presidente, a independência do BC representa que o banco definirá de forma direta a política econômica. "Representa uma coisa muito simples [a autonomia]. Vão definir a taxa de juros, as condições de política de crédito, serão definidas automaticamente, sem prestar contas ao Executivo nem sequer ao legislativo", afirmou.

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