Em visita a Contagem, em Minas Gerais, neste sábado, a presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, criticou durante o adversário deste segundo turno da corrida ao Palácio do Planalto, Aécio Neves (PSDB). Em entrevista coletiva, ela colocou em xeque a gestão de Aécio (que foi governador por dois mandatos consecutivos em Minas Gerais) na área da saúde: "Qual é a credibilidade do meu adversário (Aécio) quando diz que vai investir em saúde? Se quando pôde ele não fez."

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Num contraponto às críticas ao adversário, Dilma citou algumas das principais bandeiras de seu governo, como o Programa Mais Médicos e a ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). "Me espanta que um Estado como Minas Gerais não tenha tanto SAMU (segundo seus dados, a cobertura deste serviço no Estado é de apenas 28%), a mim estarrece este fato."

Outra crítica ao tucano foi quando comentou sobre a distribuição gratuita de remédios, acusando o presidenciável do PSDB de ignorar o assunto. "Apesar do candidato adversário ignorar o assunto, hoje somos dos poucos países que têm acesso ao remédio gratuito."

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Dilma admitiu que apesar dos avanços em sua gestão, há ainda muito o que fazer na área da saúde, numa referência ao desejo de mais de 60% do eleitorado que pede mudanças. "Eu sei que tem muita coisa a fazer na saúde, eu sei disso, mas tenho orgulho de falar: quando pudemos, nós fizemos."

A presidente disse que é o próprio Tribunal de Contas de Minas Gerais quem fala que os tucanos "não investiram o mínimo em saúde". E lembrou que uma das coisas significativas feitas pelo governo petista foi justamente o SAMU, "que atende mais de 150 milhões de brasileiros". E continuou: "Queremos mudar essa realidade mineira no SAMU, agora em parceria com o governador eleito Fernando Pimentel."

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