Após reunião da executiva nacional, o PSOL anunciou nesta quarta-feira (8) que não apoiará candidaturas à Presidência no segundo turno, com a ressalva de não ser "cabível" voto de qualquer dos seus filiados em Aécio Neves (PSDB). Os militantes da legenda foram liberados para votar nulo, em branco ou na presidente Dilma Rousseff (PT).

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Em conversa com a imprensa no centro de São Paulo, a ex-presidenciável Luciana Genro endossou a posição e disse que, para "garantir a unidade partidária", não divulgará seu voto.

"Em respeito à posição que foi tomada pelo meu partido, construída com muito cuidado e muita delicadeza para que nós pudéssemos garantir essa unidade partidária até o final da campanha, eu vou me reservar direito de não abrir o meu voto", afirmou.

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Ela acrescentou que a sigla continuará como oposição, independentemente do governo eleito e que "não há hipótese nenhuma de o PSOL compor o governo da Dilma".

"Eu enfatizei isso na campanha quando disse que Aécio é o retrocesso ao neoliberalismo puro e a Dilma é um continuísmo conservador, que também acaba levando ao retrocesso".Antes do anúncio, um dos nomes de maior representação no partido, o deputado estadual Marcelo Freixo (RJ), afirmou que votaria em Dilma Rousseff. O PSOL foi fundado por dissidentes do PT que foram expulsos por discordarem de posições tomadas pelo governo Lula.

Filha do governador do Rio Grande do Sul e candidato à reeleição, o petista Tarso Genro, a ex-candidata afirma que ainda não sabe se optará por não declarar voto em seu Estado natal.

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