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Com os olhos marejados, o candidato derrotado do PT à Prefeitura de Salvador (BA), Nelson Pelegrino, disse em entrevista hoje que as greves da Polícia Militar e dos professores do Estado "tiveram influência muito grande no processo eleitoral".

"Não tenho a menor dúvida disso", declarou ele. "O candidato vitorioso se aproveitou de uma conjuntura e se beneficiou dela", afirmou o petista, referindo-se a ACM Neto, eleito com 53,51% dos votos válidos.

Pelegrino disse que foi "vítima de uma sórdida campanha" e que acompanhará o tratamento dado pelo democrata aos seus funcionários. "Vamos ver agora como ele [ACM Neto] vai tratar os servidores."

As greves desgastaram o governador do Estado, Jaques Wagner (PT), e foram usadas pelo DEM para atacar Pelegrino na campanha eleitoral.

A paralisação da PM, realizada no início do ano, durou quase duas semanas, e a dos professores, 115 dias, só terminando no início de agosto, em plena campanha.

Sem um discurso conciliador, Pelegrino disse que a futura administração democrata será uma "continuidade da atual" --comandada pelo PP e que tem alta rejeição popular-- e afirmou que, na oposição, cobrará os compromissos feitos pelo prefeito eleito durante o processo eleitoral.

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