O presidente do PSB, Roberto Amaral, disse ontem que o jato usado por Eduardo Campos e Marina Silva no início da campanha presidencial foi declarado à Justiça. Segundo ele, na nova prestação parcial de contas enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira na qual é declarada arrecadação de R$ 20 milhões para a campanha também foram apresentados dados da aeronave.
Amaral disse que na prestação constam os documentos do jato e os nomes dos empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira, dos grupos BR-Par Participação e Bandeirantes Companhia de Pneus, que teriam autorizado o uso do avião.
O valor das horas voadas, no entanto, ainda não foi apresentado. De acordo com Amaral, um pedido foi feito à Anac para que a Agência levante as milhas viajadas. Quando receber os dados, os valores serão apresentados à Justiça Eleitoral.
Desde o acidente do último dia 13, quando o avião caiu em Santos (SP) matando Campos, o uso do jato, que ainda não havia sido declarado, é alvo de reportagens e investigações da polícia e do Ministério Público. O jato era utilizado pela campanha de Campos desde maio. Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Federal é a de o avião ter sido comprado com recursos de caixa dois de empresários ou do próprio PSB.
-
Estado brasileiro normaliza iniciativas para blindar autoridades de críticas
-
Candidata governista é eleita primeira presidente do México com ampla vitória
-
A história sendo escrita agora: nas universidades, impeachment de Dilma vira “golpe de 2016”
-
Uma farsa eleitoral sem observadores, mas visível aos olhos de todos
Deixe sua opinião