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O PSol ganhou um aliado inusitado na disputa à prefeitura de Macapá (AP): o candidato da sigla terá o apoio do DEM, rival na esfera nacional. O vereador Clécio Luís concorre no segundo turno contra o atual prefeito Roberto Góes (PDT). Ele teve 27,89% dos votos válidos no primeiro turno, atrás do candidato à reeleição, com 40,18%.

A campanha de Clécio tem o reforço do colega de partido e senador Randolfe Rodrigues, que ganhou notoriedade com a CPI de Carlinhos Cachoeira. Um dos alvos da comissão foi o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM).

O democrata e deputado federal Davi Alcolumbre, quarto colocado no primeiro turno, já gravou apoio a Clécio. Embora não haja "coerência pragmática", diz ele, PSOL e DEM formaram uma "aliança pela moralidade".

O atual prefeito foi preso em 2010 sob suspeita de fraude em licitações, em operação da Polícia Federal. Góes voltou ao cargo depois de passar dois meses preso.O senador Randolfe afirma que a aliança foi feita com o ex-candidato Alcolumbre, não com o DEM. Ele diz considerar natural que o PSOL receba apoio de quem é contra uma "facção criminosa" que está à frente de Macapá.

Clécio também tem apoio de líderes do PC do B e do PTB e negocia com PT e PSB.Para Alberto Góes, da coordenação da campanha do prefeito, a união entre as duas siglas é "um tanto esquizofrênica". Sobre as acusações, afirma que o prefeito não foi indiciado por nenhum crime.A Executiva Nacional do PSOL não se manifestou sobre o assunto.

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