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Os vereadores de Nova Lon­­drina, no Norte do Paraná, Mário Sonsim (PDT) e Nelson da Costa (PSD) foram presos em flagrante na quarta-feira, em uma operação conjunta do Ministério Público (MP), Polícia Civil, Polícia Militar e Justiça Eleitoral. Eles supostamente estariam comprando voto com vales-combustível. Eles pagaram fiança e foram liberados durante a madrugada. A Polícia Civil prossegue com a investigação para tentar descobrir em nome de qual candidato ou coligação os parlamentares estariam atuando, já que os vereadores não concorrem a nenhum cargo na eleição deste ano.

De acordo com o promotor Diego André Coqueiro Barros, da Comarca de Nova Londrina, tão logo a denúncia chegou ao cartório eleitoral da cidade foi iniciada uma operação que encontrou Costa e Sonsim com diversos vales-combustível. "Encontramos uma agenda com diversos nomes, cerca de R$ 800 e o carro estava plotado com informações de vários candidatos, inclusive de partidos e coligações diferentes", explica o promotor. "Por isso, ainda não sabemos para quem eles estavam atuando."

Alegação

O delegado Alyssom Tino­­co, que está à frente da investigação, informa que os vereadores alegaram que os vales eram para os cabos eleitorais da cidade. "Mas uma cidade pequena não precisa de uma quantidade tão grande de cupons. Temos mais de 10 testemunhas que confirmam que a compra de voto acontecia e apreendemos mais de 75 vales-combustível", frisa o delegado.

Segundo Tinoco, os dois parlamentares do município foram enquadrados no crime de captação de sufrágio, vedado pelo Código Eleitoral brasileiro. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) não soube informar se será aberto algum processo contra os mandatos de Costa e Sonsim. Os dois vereadores não foram localizados pela reportagem até o fechamento desta edição.

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