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“Não há o que se falar em sofrimento direcionado.” Essa é a análise da presidente da Comissão de Estabelecimentos Prisionais da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Lucia Beloni, sobre a transferência dos presos da Lava Jato para o Complexo Médico Penal, em Pinhais.

Segundo ela, a unidade é uma das mais bem estruturadas do estado. “Em comparação com outras, a estrutura é muito boa”, diz.

Lucia observa que participou de uma vistoria no Complexo no final do ano passado, a pedido de um advogado. A única reclamação que recebeu partiu de presas gestantes no final da gravidez que pediam para serem transferidas para suas comarcas de origem para dar à luz. “Falei com os encarcerados e não havia mais reclamações”, diz.

Para ela, a repercussão da Operação Lava Jato pode fazer abrir os olhos para a situação de outros presos do estado. “Estamos demonstrando que temos condições de atender encarcerados de forma digna, diferentemente do que ainda acontece em muitas delegacias”, aponta, citando especificamente a carceragem do 11º Distrito Policial de Curitiba. A unidade prisional foi interditada há uma semana pelas condições a que os presos estavam submetidos. (KB)

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