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Assis, SP – O apagão "patrocinado" pelo governo de Fernando Henrique Cardoso em 2001 foi lembrado ontem pelo presidente Lula em Assis (SP), durante a inauguração da linha de transmissão de energia elétrica Londrina–Assis–Araraquara. Ao comentar o caso, o presidente deu uma alfinetada no que os petistas chamam de "herança maldita" do antecessor e ressaltou que assumiu uma "agenda positiva" com a tese sustentada pelo governo de que a ameaça de apagão como a ocorrida no governo do PSDB não voltaria a ocorrer.

No discurso, o presidente afirmou que sua ida a Assis teve um "simbolismo". "Não vamos ter mais problemas de apagão", garantiu o presidente. "Nós fomos prejudicados duas vezes. Primeiro fomos prejudicados porque ficamos sem energia e depois fomos prejudicados porque tivemos que pagar pela energia que não consumimos", declarou Lula.

"Tivemos que pagar o prejuízo que as empresas tiveram mesmo não utilizando a energia", criticou o presidente, afirmando que as obras do seu governo garantirão "energia farta e barata". O discurso sobre a energia logo foi ligado a outra "agenda positiva" do governo, a economia. "A notícia de um apagão inibe investimentos", declarou Lula, numa ponte entre a inauguração de ontem e a política econômica. Sem falar como candidato à reeleição, mas com um discurso de candidato, Lula repetiu os números citados pelo ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau. Garantiu que o seu sucessor terá mais linhas de transmissão de energia e um esforço de investimentos no setor que equivale a 20% de tudo o que foi construído no país desde 1883.

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