Uma rebelião no PSDB de Sergipe já provocou duas baixas na campanha do tucano Geraldo Alckmin em apenas um mês. O racha ocorreu depois que o partido resolveu apoiar a reeleição do governador João Alves Filho, do PFL. Desde 1998 o PSDB e o PFL eram adversários no estado.

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Neste período, dois presidentes do PSDB no estado renunciaram ao cargo e saíram do partido para anunciar apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à eleição do ex-prefeito de Aracaju Marcelo Déda, candidato ao governo do estado. O PSDB nacional já avisou que não aceitará tucano apoiando o PT.

O comando nacional da campanha de Alckmin demonstra preocupação com a situação em Sergipe, apesar de ser um estado pequeno. Por isso, o ex-governador Albano Franco, principal líder tucano no estado, está sendo convocado para tentar reverter a crise no ninho tucano.

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A presidente do PSDB de Sergipe, a prefeita de Itabaiana, Maria Mendonça, rompeu formalmente nesta sexta-feira com o candidato do PFL, que tem em sua chapa o deputado estadual Fabiano Oliveira (PSDB) como vice. E anunciou apoio a Lula e a Déda numa solenidade em Aracaju.

No fim de junho, o deputado federal Bosco Costa, que comandava o PSDB estadual, já havia deixado o partido para apoiar Lula e Déda. Ele deixou a legenda depois que o PSDB decidiu fechar aliança com João Alves.

- O próprio Alckmin foi avisado de que isso iria ocorrer. O PSDB em Sergipe está rachado e a candidatura dele será atingida por isso. Vários prefeitos tucanos também já decidiram apoiar Lula - afirmou Bosco Costa, que já pediu desligamento do PSDB.

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