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Dilma desistiu de pronunciamento na TV e postou vídeo na internet. | Reprodução
Dilma desistiu de pronunciamento na TV e postou vídeo na internet.| Foto: Reprodução

Sem ir à TV temendo novos panelaços contra si e seu governo, a presidente Dilma Rousseff falou nesta sexta-feira, pelas redes sociais, sobre o 1° de Maio. No primeiro vídeo publicado no site da Presidência, afirmou que seu governo vem garantindo a valorização do salário mínimo e o poder de compra do trabalhador. Desde que assumiu o governo, disse que o aumento real foi de 14,8%.

“A valorização do salário mínimo é uma das maiores conquistas desse período. Em março deste ano, eu encaminhei ao Congresso Nacional uma medida provisória que garante a política de valorização do salário mínimo até 2019. Por lei, vamos assegurar o aumento do poder de compra do trabalhador” declarou Dilma.

No vídeo, de 1 minuto e 15 segundos, a presidente destacou também o reajuste da tabela do Imposto de Renda. “Também em março desse ano, enviei ao Congresso a tabela de correção do Imposto de Renda. Com ela, o trabalhador terá seu salário preservado e não irá pagar o imposto maior”, disse.

Dilma optou por postar três vídeos nas redes sociais ao longo do dia, para defender a política do reajuste real do salário mínimo, as garantias dos direitos dos trabalhadores, e dizer que está permanentemente aberta ao diálogo. Na quinta-feira, recebeu no Palácio do Planalto representantes de movimentos sindicais, entre eles da CUT e da Força Sindical. No encontro, a presidente disse ser contra a terceirização da atividade-fim, como foi aprovado o projeto de lei na semana passada pelos deputados. Até então, ela vinha se esquivando de opinar sobre o tema.

Segundo vídeo

Em seu segundo vídeo na internet sobre o 1º de Maio, a presidente Dilma voltou a defender uma proposta de regulamentação da terceirização diferente da aprovada na Câmara dos Deputados e enviada ao Senado no mês passado.

“Sei que é importante regulamentar o trabalho terceirizado no Brasil, para que 12,7 milhões de trabalhadores terceirizados tenham proteção no emprego, direitos trabalhistas e previdenciários e garantia de um salário digno”, afirmou a presidente.

“A regulamentação do trabalho terceirizado, porém, ela precisa manter a diferenciação entre atividades-fim e meio nos vários setores produtivos”, disse.

O projeto aprovado na Câmara prevê a possibilidade de, nas empresas privadas, terceirizar as atividades-meio e atividades-fim. Hoje, a Justiça do Trabalho entende que a atividade principal não pode ser terceirizada.

Outro ponto de atrito entre a proposta no seu formato atual e o governo é a questão da Previdência. O Ministério da Fazenda queria obrigar as empresas a fazerem retenção antecipada dessa contribuição sobre o faturamento e não sobre a folha de pagamento, como é hoje, o que pode gerar aumento de carga tributária.

“É preciso assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais. É preciso proteger a Previdência Social da perda de recursos e garantir a sua sustentabilidade. O meu governo tem o compromisso de manter os direitos e as garantias dos trabalhadores”, afirmou Dilma no vídeo de pouco mais de um minuto.

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