O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), foi recebido na Assembleia Legislativa de São Paulo por um protesto de grupos anti-homofobia, nesta sexta-feira, 27. Integrantes levantaram faixas e cartazes assim que o peemedebista entrou no plenário. Quando o nome de Cunha foi anunciado, ele foi vaiado pelos manifestantes que estavam na galeria da Assembleia e aplaudido em seguida pelos parlamentares.
Manifestantes que vaiavam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram retirados da galeria do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo durante sessão do programa Câmara Itinerante, nesta sexta-feira, 2. As vaias interromperam diversas vezes a fala de Cunha, que chamou os manifestantes de “intolerantes” e cobrou deles “educação”. Ouviu de volta gritos de “machista” e “homofóbico”.
A galeria do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo foi esvaziada a pedido do presidente da Casa, Fernando Capez (PSDB), depois de um pedido do deputado Luiz Alfredo Machado (PSDB), que se disse constrangido com o comportamento dos manifestantes. “É constrangedor para esta Casa receber o presidente da Câmara e não dar a ele o direito de falar”.
Enquanto era vaiado pelos manifestantes, Eduardo Cunha foi, mais de uma vez, aplaudido por parlamentares.
“Fora, Eduardo Cunha. Corrupto, homofóbico e machista”, dizia um dos cartazes erguidos também durante a execução do Hino Nacional. Houve também beijo gay na galeria, aberta ao público. Cunha está na Alesp para uma sessão da Câmara Itinerante.
Cunha reagiu chamando o grupo de cerca de 20 pessoas, organizado pelo movimento Juntos!, de intolerante.
“A educação manda que a agente aprenda a escutar para protestar”, reagiu Cunha, enquanto ainda tentava discursar.
Eduardo Cunha tentou iniciar seu discurso, mas não conseguiu diante dos gritos dos protestantes, e a sessão teve que ser suspensa por 10 minutos.
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