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O presidente da Associação dos Magistrados do Paraná, Gil Guerra, considerou como "impróprias" as declarações do presidente da Assembleia, Nelson Justus, em relação ao juiz que autorizou a Operação Ectoplasma 2. Durante o discurso, Justus disse que o mandado de busca e apreensão dentro da Assembleia Legislativa foi concedido às pressas e que "contou com o despreparo de um juiz substituto".

O magistrado citado por Justus é Aldemar Sternadt, juiz substituto da Vara de Inquéritos Policiais. Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos na Operação Ectoplasma 2, Sternadt já havia autorizado a Operação Ecotoplasma 1, que prendeu, entre outros, o ex-diretor-geral da Assembleia Abib Miguel, no mês passado.

"Que se respeite o direito do deputado de questionar decisões da Justiça, mas que se faça no processo e não na tribuna", disse Gil Guerra. "A Amapar vê com preocupação que se trilhe este tipo de caminho – ao invés do questionamento efetivo, que seria por meio de recurso judicial, o uso de bravatas para questionar a decisão de membros de outro poder."

Guerra ainda ressaltou que a Amapar se solidariza com o juiz Aldemar Sternadt e que ataques pessoais nada contribuem para o avanço das relações democráticas. "Embora entenda que ele esteja defendendo o poder que representa, houve um certo excesso."

Veja todas as denúncias feitas pelo jornal Gazeta do Povo e pela RPCTV sobre os Diários Secretos da Assembleia Legislativa.

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