O promotor de Londrina Renato de Lima Castro afirmou nesta quinta-feira (11) que o esquema de corrupção na Receita Estadual pode continuar ativo, pois há possibilidade de que nem todos os envolvidos tenham sido identificados. “Eu tenho certeza que a criminalidade [na Receita] não pode ser estancada. Ela pode ser minimizada. Mesmo assim, o objetivo do Ministério Público é desestruturar, de forma definitiva, essa organização criminosa que foi idealizada e mantida durante décadas”, disse Castro.
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Na 2.ª fase da Operação Publicano, foram presas 49 pessoas. Até o fechamento desta edição, havia ainda nove foragidos. Na avaliação do promotor, as prisões são importantes para impedir que os acusados continuem a prática criminosa. Ele contou que um dos auditores presos estava há algum tempo afastado de suas funções, mas que isso não o impediu de continuar a abordagem aos empresários. “Todos os pedidos de prisão têm o objetivo de desestimular essa organização e garantir que os empresários achacados pelos fiscais não se sintam amedrontados para colaborar com as investigações.”
Paralelamente à ação do Ministério Público, auditores fiscais de outras regiões do Paraná foram deslocados para Londrina, onde realizam uma força-tarefa na Delegacia da Receita Estadual. O trabalho consiste em revisar todos os procedimentos de fiscalização realizados pelos acusados.
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