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Estudantes e militantes de entidades estudantis  gritam palavras de ordem contra a redução da maioridade. | Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Estudantes e militantes de entidades estudantis gritam palavras de ordem contra a redução da maioridade.| Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados

Um grupo de estudantes, que já tumultuou uma audiência pública nessa terça-feira, 24, sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz maioridade penal para 16 anos, protesta na manhã desta quarta, 25, em frente ao plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Estudantes e militantes de entidades estudantis que ficaram do lado de fora do plenário gritam palavras de ordem contra a redução da maioridade.

Para tentar acalmar os ânimos, os membros da CCJ inverteram a pauta e discutem neste momento um projeto de lei que estabelece a mediação pública e privada como meio alternativo para solução de conflitos no âmbito da administração pública. O relator do projeto, deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ), lê neste momento seu parecer enquanto os estudantes pressionam para entrar na comissão.

Policiais legislativos controlam o acesso ao local, onde só uma pequena parte dos estudantes conseguiu entrar. Um outro plenário foi disponibilizado para que os estudantes acompanhem a sessão por um telão, mas os manifestantes não deram sinais de que pretendem deixar a porta da CCJ.

Logo no início da sessão houve uma forte pressão de pessoas querendo entrar na sala para acompanhar a votação desta PEC. Os corredores dos dois lados da comissão estão lotados e os deputados estão reclamando que o acesso está muito restrito. As pessoas querem entrar e como não conseguem, protestam gritando: democracia.

Deputados do PSOL e do PSB questionaram o presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL), sobre a dificuldade de entrar na comissão para acompanhar a votação. “Permitimos a entrada de 15 pessoas de cada lado entrar. A votação está sendo transmitida ao vivo. Não cabe todo mundo nesse plenário. O critério é a lotação”, explicou Lira.

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