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Foz do Iguaçu – Cidade cosmopolita, Foz do Iguaçu abriga povos de 73 das 192 nacionalidades existentes no mundo. São cidadãos das mais diversas regiões que deixaram o país de origem e escolheram o lugar onde Brasil, Paraguai e Argentina encontram-se para morar. Apesar de estarem presentes em um mesmo espaço geográfico e conviverem pacificamente, ainda há pouco diálogo e interação entre as pessoas das diferentes nações.

Para estimular a aproximação dos povos, foi realizado ontem o 1.º Fórum de Diversidade Consciencial, promovido pela prefeitura, Fundação Cultural e Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (Ceaec) – instituição de ensino e pesquisa formada por voluntários. Cerca de 170 pessoas debateram no auditório do Ceaec formas de otimizar a interação das etnias presentes na cidade. O evento teve a participação de representantes das comunidades indígena, chinesa, árabe, portuguesa, paraguaia, argentina e coreana, os maiores agrupamentos étnicos de Foz.

O presidente da Associação Árabe–Brasil, Mohamad Ismail, diz que o Fórum é uma oportunidade para as comunidades mostrarem os próprios costumes. "Uma cultura tem que tirar mais proveito da outra. Há uma concentração de culturas milenares em Foz do Iguaçu que precisam se expressar. O que é muito normal para uma pode ser diferente para outra", salienta.

O cacique da comunidade M'bya Guarani do Paraguai, Reinaldo Villalba, considera o evento uma iniciativa importante para os povos da região. "Agradecemos pelo convite. Só assim as pessoas vão saber que nós existimos. Também podemos conhecer culturas não-indígenas", afirma. Na abertura do painel sobre as etnias, o cacique fez uma apresentação instrumental tocando uma música paraguaia e uma argentina. O evento contou com a presença de índios do Brasil, Paraguai e Argentina, incluindo os guaranis e makás.

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