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O ex-diretor administrativo da Assembleia Legislativa do Paraná Francisco Ricardo Neto deixou o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), na madrugada desta quinta-feira (2), depois de prestar depoimento. Ricardo Neto foi detido enquanto prestava depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos na quarta-feira (1º).

O presidente da CPI, deputado Marcelo Rangel (PPS), deu voz de prisão a Ricardo Neto sob a alegação de que o ex-diretor teria mentido à CPI, ao tentar justificar a compra e a instalação dos aparelhos de bloqueio e escutas telefônicas encontrados por uma varredura na Assem­­bleia, em fevereiro.

Durante o depoimento, o ex-diretor afirmou que os supostos "grampos" foram colocados por ele e por um operário que prestava serviços à Assembleia na sala de reuniões da presidência e na sala do chefe de gabinete do primeiro-secretário da Casa. De acordo com Ricardo Neto, a instalação do aparelho foi simples.

A versão foi confrontada por Rangel, que, baseado nos depoimentos dos peritos do Instituto de Criminalística e da Embrasil – empresa responsável pela varredura que encontrou os "grampos" – afirmou que a instalação dos equipamentos era complexa e exigia conhecimento técnico.

Para o advogado Marder Maués, que representa o ex-diretor, o presidente da CPI cometeu um abuso de autoridade ao determinar a detenção.

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